A ocupação militar da Crimeia pela Rússia representa o fim da estabilidade territorial europeia no pós-Guerra Fria. Por um lado, a Crimeia tem um significado estratégico militar limitado para os russos, apesar de sediar a base naval da sua Frota do Mar Negro. Na verdade, a real importância da península é de ordem geoestrategica uma vez que o controle total da Ucrânia alteraria o equilíbrio de poder global em favor da Rússia.

A condição geopolítica russa fez com que as preocupações de segurança nacional sempre tivessem uma importância acima da média se comparado com outras nações. Isso faz com que cada evento ou movimento ao redor do seu território (ou área de influencia) seja visto como uma ameaça mortal. Do ponto de vista do risco político global, não importa o quanto fundamentadas sejam as considerações russas e suas supostas justificativas. Permitir que a Rússia abocanhe um país do tamanho da Ucrânia é extremamente grave para a ordem mundial.

É importante deixar claro que a decisão russa de usar força militar é consciente e visa mandar um sinal de mudança de jogo. Moscou poderia ter usado sua costumeira pressão econômica, por exemplo, via gás natural. Não o fez por escolha, e com propósito. O Putin de 2014 não é o mesmo de 2004, ou até mesmo o de 2008 (quando invadiu a Georgia). O ex-KGB tem se mostrado desinteressado em aproximar a Rússia com a Europa. Seu projeto de país vislumbra uma Rússia nos moldes do Império Soviético e já deixou claro que está disposto a sacrificar os interesses econômicos por esse objetivo. O risco de abalar a reputação ou imagem internacional de seu país também não altera seus cálculos. Nem mesmo os 7 anos de preparativos e uma conta de 50 bilhões de dólares para sediar os Jogos de Sochi – que tinham como objetivo polir a imagem do país – foram suficientes para brecar suas ambições imperiais.

Uma revisão do status quo soberano abre precedentes que irradiariam insegurança para todos os membros do leste da OTAN e especialmente os países Bálticos–Lituânia, Estônia e Letônia (com as maiores minorias russas). A violação russa não se limita a soberania ucraniana mas também descumpre o Memorando de Budapeste quando a Rússia se comprometeu a não ameaçar ou atacar o território ucraniano. Depois da queda da União Soviética, a Ucrânia ficou em posse de muitas armas nucleares russas e concordou em devolver o arsenal somente depois de negociado garantias de proteção e segurança contra ofensivas futuras.

A crise Ucraniana elevou a polarização entre o Ocidente e Oriente dentro da periferia da antiga União Soviética. Moldova e Georgia estão buscando uma aproximação com o Ocidente para garantir sua segurança. Moldova enxerga a situação na Crimeia como uma replica da sua província (separatista e pro-russa) da Transnístria. Por outro lado, a Armênia anunciou que vai acelerar seu processo de adesão a União Euroasiática (uma espécie de União Europeia da Eurasia comanda pela Rússia). O país que já abriga uma base militar russa e laços econômicos sólidos está caminhando para uma integração ainda maior. No mundo pós-Crimeia, países como Polônia, Georgia, Ucrânia, Hungria, Romênia, Lituânia estão se perguntando se os EUA são aliados confiáveis e capazes de protege-los. Vai conquistar a fidelidade desses países aquele que demonstrar mais firmeza e força.

Globalmente falando também teríamos precedentes perigosos. Outras potências revisionistas poderiam pensar em recuperar territórios perdidos do passado. Se o argumento russo é de que deve controlar a Crimeia porque tem que proteger suas minorias, o que dizer da minoria chinesa na Tailândia ou Vietnam? E a minoria iraniana na Arabia Saudita? A lista é grande!

Independente do Putin ganhar ou perder na Ucrânia, as chances da Rússia se tornar um parceiro na solução dos problemas do mundo diminuíra drasticamente. No Oriente Médio, por exemplo, os impactos serão evidentes. Bashar al-Assad da Síria será o primeiro a ter certeza que escolheu o aliado e estratégia certa. E o acordo nuclear com o Irã? A vontade dos EUA em resolver rapidamente o dilema nuclear somado a intenção da Rússia em impedir o progresso americano vão fortalecer o Irã nas negociações daqui para frente.

Mais uma vez, a pergunta central é por que os brasileiros precisam entender a crise política de um país que representa apenas somente 0.2% do PIB global? A crise já atingiu os mercados financeiros do mundo. O benchmark de Moscou caiu 9.4% e o rublo atingiu seu ponto mais alto em relação ao dólar. Todas as empresas com exposição aos mercados ucraniano e russo experimentaram fuga de capitais. O Dow Jones, S&P, FTSE, Euro Stoxx caíram. Os mercados de energia também foram muito afetados. 80% do gás natural russo que vai para Europa passa pela Ucrânia e 40% do gás importado da Europa vem da Rússia. O preço do gás natural subiu 6% nos mercados ingleses e as ações da Gazprom caíram 10%. Em caso de um agravamento da crise e corte no fornecimento do gás, a Europa tem 18 dias de gás estocado. Essa é uma pequena amostra de como entender o que acontece na Ucrânia pode ajudar a medir os riscos políticos nos mercados.

Artigo original Exame: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/risco-politico-global/2014/03/04/por-que-o-ocidente-nao-pode-deixar-a-russia-dominar-a-ucrania/

É sabido que a Austrália é um continente distante e isolado, mas isso só fica evidente quando se tenta chegar lá. Eu sai de São Paulo para Buenos Aires e segui pela Rota Polar (cruzando o Polo Sul) direto para Sydney. Depois de 15h15 minutos de voo, cheguei naTerra Australis Incognita, o nome dado na antiguidade para a terra desconhecida no hemisfério sul.

Desde a antiguidade, filósofos e geógrafos contemplavam a existência dessa região. Gregos e Romanos pensavam, em teoria, que o território existia. Em 150 A.D., Ptolomeu denominou uma grande região no mapa de Terra Australis. No século V, o filosofo romano Macróbio pensava que a terra era dividida em 3 zonas climáticas, com um grande continente cobrindo a maior parte do hemisfério sul. A fascinação pelo terra desconhecida continuou ao longo da história. Na Idade Media, chineses, indianos, gregos e árabes escreveram sobre uma região localizada em algum lugar ao sul de Java. Na pratica a Terra Australis só foi localizada muito tempo depois pelos exploradores europeus. Na verdade, o continente foi o ultimo pedaço de terra habitável do mundo a ser descoberto pelos europeus.

Visitar a Austrália é se reconectar com a geografia. Austrália é uma ilha, continente, e nação em um só pacote. Não existe nada no mundo semelhante à condição australiana. De alguma forma seu isolamento pode ser comparado com a posição dos EUA, um país protegido de ameaças externas pelo oceano. Claro que os EUA possuem dois vizinhos, mesmo que pacatos e inofensivos. Austrália é o menor, mais seco e mais plano continente do mundo. Um dos sete maiores países do mundo. Metade do país é árido e 1/5 deserto; esse clima faz da maior parte do solo pobre para o cultivo agrícola.

A sociedade e economia australiana são reflexos dessa realidade geográfica e climática. Outro legado que define sua história é a sua colonização. Tudo começou com 11 navios levando presidiários exilados da Inglaterra. Os navios deixaram Portsmouth, no dia 13 de Maio de 1787, e chegaram em Sydney quase um ano depois, 26 de Janeiro de 1788 (celebrado como o Dia da Australia). Aqui caberia um debate interessante (quem sabe em outro post) sobre as causas da diferença do desenvolvimento social e econômico do Brasil e Austrália. Quantas vezes já não ouvimos o argumento que a causa dos problemas do Brasil foi a colonização de exploração portuguesa. Como explicar o sucesso australiano diante de uma colonização composta por presidiários? A história da Austrália nos faz refletir sobre nossas falhas e obviamente aponta para fatores alem do tipo de colonização como explicação dos nossos desafios.

Chega de história e geografia e vamos falar um pouco da geopolítica australiana. O país vive um dilema estratégico: escolher entre quem te protege e quem te faz rico. Os EUA é o aliado indispensável, a ponto da Austrália ser o único país do mundo a participar todos os conflitos que os americanos se envolveram desde a Batalha de Hamel, na Primeira Guerra Mundial. A China se tornou o maior parceiro comercial passando o Japão em 2009. Obviamente a Austrália gostaria de manter boas relações com os dois gigantes. O problema é que tanto EUA quanto China enxergam sua relação política e estratégica com a ilha-continente através da sua rivalidade. Mesmo que a Austrália consiga agradar os dois, cada um deles vai fazer de tudo para impedir que seu rival fortaleça sua aliança.

Por exemplo, qualquer choque militar entre Japão e China, pelas ilhas do Mar do Sul da China (ver post anterior), levaria a um envolvimento americano e consequentemente forte pressão para a Austrália se posicionar e participar. Nessa caso sua aliança com a China seria comprometida abalando as relações comerciais.

Outro aspecto geopolítico é a dimensão marítima estratégica do continente. O hino australiano proclama: “our home is girt by sea” (nossa casa é cercada pelo mar); a frase ressalta a importância marítima da sua realidade. Cada estado australiano tem sua capital localizada em um porto ou próximo a um. No âmbito continental, a Austrália liga os Oceanos Pacífico e Índico. O Pacífico abriga a maior rota comercial do mundo e o Índico será o novo palco geopolítico do século 21, sendo o ponto de encontro entre China e Índia. Portanto, a localização da Austrália permite, dentre outras coisas, a criação de um corredor horizontal leste-oeste de extrema importância marítima. Forças estacionadas nos extremos de cada oceano — 7ª Frota Naval Americana localizada no Japão (Pacífico) e a 5ª Frota no Bahrain (Índico) — estão em desvantagem quando comparado com a possibilidade de estarem localizados próximo a geográfica central que a Austrália oferece.

Alguns podem estar pensando: “como a austrália influência decisões financeiras ou economicas no Brasil”. O par do dólar australiano e dólar americano são a quarta moeda mais comercializada do mundo, representando 7% de todo o mercado global de câmbio. A moeda australiana sempre esteve atrelada ao preço das suas commodities exportadas, contudo em 2003, graças a globalização financeira o link foi desfeito. A estabilidade e cotação do dólar australiano não podem ser dissociadas dos acontecimentos políticos e geopolíticos que ditam os rumos de sua economia e da região. Ou seja, qualquer avaliação precisa sobre seus fundamentos não pode excluir uma análise do risco político da Terra Australis e seu papel geopolítico.

Artigo original Exame: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/risco-politico-global/2014/01/01/terra-australis-incognita-geopolitica-da-australia/

Há 40 anos atrás o mundo estava lidando com a crise do petróleo criada pela OPEC (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) quando a organização cortou suas exportações para os EUA e seus aliados, como forma de punição ao apoio a Israel na Guerra do Yom Kippur em 1973.

O embargo de 1973 tem muito a nos dizer sobre risco político e geopolítica. A independência e segurança energética são questões estratégicas para qualquer país. É dentro desse contexto que o Brasil acaba de finalizar o leilão do primeiro bloco do pré-sal, a reserva de Libra.

Será que os EUA ainda têm sua segurança energética ameaçada por um embargo ou por uma dependência excessiva no combustível fóssil? Eu escuto muito as pessoas usando o petróleo como a explicação de tudo que acontece no mundo. Desde a política externa americana no Oriente Médio até as intervenções na Síria, Líbia e Iraque (só para citar alguns dos assuntos), a causa de tudo é o interesse no petróleo. Nesse post eu não quero me aprofundar nos porquês das guerras, mas posso afirmar que colocar o petróleo como o centro de tudo é uma simplificação e superficialização da realidade. Tendo dito isso podemos voltar para a pergunta acima.

Primeiramente, o embargo tinha como objetivo resolver uma questão geopolítica, acabar com o apoio do Ocidente a Israel. Não aconteceu. Portanto, o embargo não se mostrou uma ferramenta efetiva. Segundo, os países afetados foram em busca de alternativas e soluções para a sua dependência energetica. É curioso que um dos argumentos mais comuns aponta para a dependência americana de fornecimento do petróleo do Oriente Médio. Os EUA nunca foram dependentes do fornecimento de petróleo da região e hoje apenas 9% do seu fornecimento vem de lá. Historicamente, a região nunca forneceu mais de 15% do total do petróleo americano.

O erro comum de focar na dependência energética indica uma outra confusão mais grave. O perigo para os EUA, e para outros países que buscam auto suficiência energética, em termos de fornecimento, está na incapacidade de controlar o preço do petróleo e todas as conseqüências econômicas resultantes da sua variação. O problema do embargo não foi o corte de fornecimento para os EUA, mas a diminuição na produção do cartel que fez o preço do barril subir de $5.12 para $11.65. O mundo todo sofreu com o embargo, não somente os países que foram alvos do corte de fornecimento.

Hoje a China, por exemplo, importa 60% do seu petróleo e 30% do seu gás natural. Ter o seu fornecimento vindo de fontes externas não é o ideal, mas talvez a maior dependência seja em relação ao impacto do preço do petróleo na competitividade de uma economia de manufaturados orientada para exportação. A variação do preço do petróleo impacta o custo de transporte que por sua vez aumenta o preço final dos produtos chineses. Auto suficiência energética é só uma parte da equação energética.

O cartel do petróleo ainda domina 3/4 das reservas convencionais da commodity, 1/3 do fornecimento global e tem o menor custo de produção por barril do mundo. O fato do cartel ser formado por países soberanos, ao invés de empresas privadas, impossibilita que leis antitrust penalizem a pratica abusiva. Se estamos falando de um cartel de países, então estamos falando de riscos políticos na sua forma mais pura no que se refere ao combustível de transporte mais importante.

Felizmente, nem todos os membros da OPEC querem ver aumentos imediatos e exorbitantes da sua commodity. Venezuela e Irã adorariam que isso acontecesse pois ajudaria suas economias fracas. Já os outros países aprenderam algumas lições com o embargo de motivação política de 1973. A queda de preço do petróleo nos anos 80, posterior ao embargo, foi causada pelo impacto econômico nos países afetados e mostrou como pressionar seus clientes pode trazer problemas no longo prazo. A exploração de novos campos de petróleo fora do cartel e a busca por eficiência energética foram também algumas das medidas adotadas para contrapor o embargo.

Politicamente muitos dos países Árabes, principalmente a Arábia Saudita, têm a opção de aumentar sua produção para baixar o preço. Hoje os sauditas estão mais preocupados com a ameaça iraniana do que punir seus aliados ocidentais. O caos político e social que se instalou no Oriente Médio pós-Primavera Árabe mostra bem o tamanho das dificuldades intra-regionais. Talvez uma melhor opção nesse momento para a Arabia Saudita seja baixar o preço do petróleo e não aumenta-lo. A situação política regional e o risco de forçar seus clientes a acelerarem a busca por alternativas faz do cenário de 1973 um evento pouco provável.

A produção energética também está passando por uma revolução no que tange as novas tecnologias de exploração como o petróleo e o gás de xisto. 10% de todo o petróleo do mundo e 32% do gás natural estão localizados em formações de xisto. De acordo com o Energy Information Administration (EIA) esses novos recursos aumentaram as reservas globais de petróleo em 11% e 47% de gás natural. Em 2012, 1/4 da produção de gás americana vem do xisto e em 2035 o número será o dobro.

O mapa no post seguinte mostra as possíveis bacias de xisto espalhadas pelo mundo. Grandes reservadas estão na China, Argentina, Austrália e África do Sul. Muitos países se beneficiariam da exploração do xisto, incluindo Brasil. Alguns países como Polônia, Turquia e Ucrânia teriam ganhos geopolíticos ao conseguirem diminuir sua dependência de fornecedores hegemônicos como Rússia e Irã.

Concluindo, a OPEC ainda tem poder mas o cenário político de hoje não favorece o uso do petróleo como arma política contra o Ocidente. Um entendimento mais amplo do conceito de segurança energética deve transcender a ideia de auto suficiência e nesse ponto o Brasil deve pensar suas considerações estratégicas.

Artigo original na íntegra no link: http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/risco-politico-global/2013/10/24/petroleo-geopolitica-e-seguranca-energetica/

É possível entender muito sobre a economia de um país através da análise da sua estrutura logística de transporte e infra-estrutura em geral. No caso da China, o investimento pesado nos projetos rodoviários e a relação com seu modelo econômico fundamentado em exportações pode elucidar muito sobre os desafios do dragão asiático.

Hoje, cerca de 76% do total de transportes de cargas na China são feitos pelo modal rodoviário. Para se ter uma idéia, a malha viária da China hoje alcança os expressivos 81 mil quilômetros de estradas (ficando atrás apenas dos EUA). Em 1992, esse numero nao chegava nem aos mil (aproximadamente 570 km de rodovias expressas).

Denominador comum em discussões entre empresários no Brasil, é sabido que um dos grandes obstáculos para um real desenvolvimento da economia do país é a melhoria da infra-estrutura de transportes. Em termos de custos, as rodovias são o meio mais custoso se comparado a ferrovias e vias fluviais. Ou seja, para um país ganhar competitividade e eficiência, o ideal seria ter uma malha ferroviária e fluvial maior. Na China o problema não é muito diferente do Brasil e uma taxa baixa das operações de transporte de cargas são feitos por ferrovias e vias fluviais (aproximadamente 12-13% para cada um dos modais).

Milhares de caminhões em direção a Pequim, somados a problemas como obras e má-gestão de tráfego resultaram em um trânsito de cerca de 100km de extensão e duração de 9 dias

Além do custo de transporte, o sistema rodoviário chinês enfrenta outros problemas comuns a este modal, como trânsito caótico. Recentemente foi noticiado um engarrafamento, nos arredores de Pequim, que durou nada menos do que 9 dias. Houveram relatos de motoristas que percorreram 500-600 metros durante períodos de 4 a 5 horas. Para a segunda maior economia do mundo, aspirante ao primeiro posto, este modelo nao é sustentável.

Se ligarmos a estrutura de transportes chinesa com a localização geográfica do seu centro produtivo econômico podemos entender melhor o tamanho do desafio chinês em distribuir o desenvolvimento de forma mais uniforme pelo país. O coração da economia exportadora chinesa está no litoral. Para levar desenvolvimento ao interior, onde as taxas de desenvolvimento ainda são baixas, o governo esta tentando transferir parte da atividade econômica para oeste da costa.

Se o projeto do governo chinês é, de fato, exportar o crescimento do litoral para o coração da China, e assim evitar uma série de problemas como um êxodo populacional fixo (uma vez que movimentos migratórios de proporções enormes já ocorrem anualmente), a realidade da infra-estrutura chinesa representará um desafio considerável.

Distribuição das exportações chinesas por províncias (dados de 2011)

Embora funcional no litoral, onde distâncias são relativamente menores e fatores como combustível e desgaste dos caminhões nao são tão significantes, operações logísticas maiores, conectando o interior às áreas de escoamento da produção, vão sem duvida se deparar com desafios e custos exorbitantes. São esses obstáculos logísticos, causados por fatores geográficos, que dificultam o desenvolvimento de uma nação. O empresariado brasileiro que o diga!

Topo